Avançar para o conteúdo principal

.

Abóbora recheada com bacalhau

Tenho uma coleção considerável de livros de culinária. Embora não seja a minha formação de base, na verdade O tema apaixona-me.

Se tivesse de dizer qual dos livros de que gosto mais, sem dúvida que teria muitas dificuldades. 

Mas com muita segurança posso dizer qual o livro de que testei o maior número de receitas - Velocidade Colher Entre Tachos e Bimby da querida Susana Gomes. 

A receita que trago hoje, a par com a das “douradas com laranja”, é das que mais faço e gosto. Nham!





Abóboras manteiga recheadas com bacalhau
[serve 4 pessoas]

Ingredientes:
- 2 abóboras manteiga pequenas
- 1 cebola
- 1 dente de alho
- 1 tomate maduro
- 60 gr de alho francês
- 1 mão cheia de coentros
- azeite qb
- 1 iogurte natural
- 1 colher de sopa de coco ralado
- 1 colher de chá de açafrão das Índias
- 300 gr de bacalhau demolhado e desfiado
- sal qb

Preparação:
Lave as abóboras, corte ao meio no sentido longitudinal e retire as sementes. Leva a cozer ao vapor por cerca de 30 minutos. Deixe arrefecer um pouco e com uma colher retire e reserve parte da polpa da abóbora. Deixe-a com cerca de 0,5 cm de espessura. Reserve.

Pré-aqueça o forno a 180°.

Refogue a cebola, o alho e o alho francês picadinhos em azeite. Junte o tomate picado, assim como os coentros. Deixe estufar por 10 minutos.

Adicione o iogurte, o coco, o açafrão, o bacalhau e 140 gr da abóbora reservada. Cozinhe 15 minutos em lume brando, mexendo de vez em quando.

Rectifique temperos e distribua o preparado pelas metades de abóbora. Coloque num Pires e leve ao forno cerca de 20 minutos.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Claras

Hoje trago-vos uma forma perfeita de aproveitar claras. Cá por casa congelam-se! Sim pode congelar claras e utilizá-las posteriormente em bolos, omeletes, enfim, no que quiser. A melhor forma de as utilizar é tirá-las do congelador e deixá-las descongelar no frigorífico. No entanto, se as quiser utilizar no momento, por exemplo, num bolo, basta tirar do congelador e picá-las num robot de cozinha (na Bimby, carrego no turbo algumas vezes, até ficarem picadinhas). A partir desse momento pode levantar as claras normalmente. Simples, certo? Como tinha dito AQUI , a passagem do ano não foi a desejável… E numa emergência, foi esta a sobremesa escolhida. Pela facilidade, pela falta de paciência e inspiração, enfim, se eu consegui tão bom resultado em tão mau cenário, tenho a certeza que farão um brilharete. Aproveito para agradecer todo o carinho e preocupação que têm demonstrado aqui no blog e na página de facebook para com a minha princesa. Felizmente ja regressou à vida normal. Os res

Aguardentes & Licores

O ano passado lancei-me na 'arte' de fazer licores para oferecer nos cabazes de Natal. Comprei uma aguardente de boa qualidade e segui duas receitas publicadas na revista da Bimby "Momentos de Partilha". O resultado final foi muito apreciado pelos convivas a quem ofereci, já que por casa ninguém é apreciador de álcool, nem nas maçãs assadas (felizmente só se estraga uma casa) e por isso nem provamos o resultado final. Este ano tentei perceber um pouco mais sobre este universo das aguardentes (a base dos licores). Em jeito de 'Resumo' tenha em atenção o seguinte: O primeiro factor a ter em consideração, quando se faz um licor, tem a ver com o teor alcoólico da aguardente porque a quantidade de água e açúcar que se vai utilizar depende disso. Isto é, se tiver um teor de álcool de 40º, para 1 litro de aguardente, deve-se utilizar cerca de 500 gr de açúcar e 650 ml de água. Se tiver um teor de álcool de 70º, para 1 litro de aguardente, deve-se utilizar a mes

Molho cervejeira

Quem estuda economia ou gestão costuma falar sobre a curva de crescimento das empresas. Na verdade, todas as empresas têm o seu momento de crescimento, expansão e algures no tempo, a estagnação e a morte. Mais cedo, ou mais tarde, é o que acontece. Claro que há empresas que levam mais tempo do que outras a chegar ao declínio… Veja-se a Coca-cola, veja-se a MacDonalds… Independentemente da concorrência, são empresas com história que se mantêm até hoje como lideres, que ultrapassaram todos os momentos de expansão e contração da economia. Em minha opinião isto acontece por variadas razões, seja pela gestão, pelas ações de marketing, pela publicidade, mas acima de tudo, pelo segredo que os seus produtos encerram. Pela inovação que trouxeram quando chegaram ao mercado. Tentando passar isto para o panorama nacional, veja-se a Portugália e o seu molho que se mantém inalterado desde sempre (dizem). Passou de uma cervejaria de Lisboa, a uma cadeia de restaurantes espalhada por todo o país.