Avançar para o conteúdo principal

.

Tarte de abóbora merengada

Tinha uma abóbora laranja, lindíssima, em cima da banca da cozinha, pelo menos desde novembro. Andava a aguardá-la para mil e uma receitas especiais até que um destes dias me faltou abóbora para a sopa e também não tinha cenoura… Tive de a abrir! E já que estava aberta e até era sábado resolvi fazer esta tarte.

Inicialmente a ideia seria fazer uma tarte cuja superfície se parecesse com a superfície do leite creme. Até pensei em espalhar um pouco de açúcar depois de cozinhada e queimá-la com um maçarico. Mas quando a tirei do forno achei que em termos de aspeto não estava nham! Sabem o que quero dizer, certo?

O Mário disse: porque não lhe colocas um merengue por cima. E se depressa falou, mais depressa eu executei.

E desta conjugação de esforços até que resultou uma tarte muito agradável com um sabor delicado a noz, canela e abóbora. Espero que gostem.

_____________________________

Tarte de abóbora merengada


Ingredientes:


Para a tarte:

- 450 gr de abóbora cozida

- 250 gr de queijo mascarpone

- 150 gr de açúcar amarelo

- 4 ovos M

- 50 gr de miolo de noz

- 1 colher de chá de @mayzena

- 1 colher de chá de canela

- 1 embalagem de massa folhada


Para o merengue:

- 4 claras

- 4 colheres de sopa de açúcar em pó


Preparação:

Pré-aqueça o forno a 180º. Coloque numa tarteira de fundo amovível a massa folhada.

Na Bimby coloque a abóbora cozida (bem escorrida), o mascarpone, o açúcar, os ovos inteiros, a mayzena, a canela e a noz. Programe 15 segundos velocidade 5.

Espalhe o recheio por cima da massa folhada e leve ao forno por 30 minutos.

Com o copo da Bimby bem limpo coloque a borboleta e adicione as 4 claras. Programe 5 minutos, velocidade 3 e ½. No minuto final adicione o açúcar, colher a colher.

Espalhe o merengue por cima da tarte, findo o tempo de forno.

Volte a colocar no forno por 5 minutos. Findo o tempo, desligue a temperatura e deixe arrefecer a tarte no forno com a porta entreaberta.

Depois de fria, se quiser dar um pouco mais de cor ao merengue pode sempre usar um maçarico.


Alternativa de preparação:

Pré-aqueça o forno a 180º. Coloque numa tarteira de fundo amovível a massa folhada.

Reduza a abóbora cozida (bem escorrida) a puré e junte o mascarpone e o açúcar. Misture bem até obter uma mistura bem ligada. Junte os ovos inteiros, a mayzena, a canela e a noz e mexa mais um pouco. Cuidado para não deixar grumos.

Espalhe o recheio por cima da massa folhada e leve ao forno por 30 minutos.

Faça o merengue. Bata as 4 claras em castelo. Quando começar a obter picos suaves, adicione o açúcar, colher a colher e continue a bater até obter um merengue firme.

Espalhe o merengue por cima da tarte, findo o tempo de forno.

Volte a colocar no forno por 5 minutos. Findo o tempo, desligue a temperatura e deixe arrefecer a tarte no forno com a porta entreaberta.

Depois de fria, se quiser dar um pouco mais de cor ao merengue pode sempre usar um maçarico.

_____________________

 

 

 

Comentários

  1. Ha muito tempo que nao faço tarte de abobora e gosto muito da ideia de ser merengada! Beijinhos

    ResponderEliminar
  2. Parece-me deliciosa, o aspecto é mesmo muito bom!

    ResponderEliminar
  3. Merhabalar, çok lezzetli ve çok iştah açıcı olmuş. Ellerinize sağlık.

    Saygılar.

    ResponderEliminar
  4. Nhami nhami :) Adoro tudo o que tenha abóbora

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Claras

Hoje trago-vos uma forma perfeita de aproveitar claras. Cá por casa congelam-se! Sim pode congelar claras e utilizá-las posteriormente em bolos, omeletes, enfim, no que quiser. A melhor forma de as utilizar é tirá-las do congelador e deixá-las descongelar no frigorífico. No entanto, se as quiser utilizar no momento, por exemplo, num bolo, basta tirar do congelador e picá-las num robot de cozinha (na Bimby, carrego no turbo algumas vezes, até ficarem picadinhas). A partir desse momento pode levantar as claras normalmente. Simples, certo? Como tinha dito AQUI , a passagem do ano não foi a desejável… E numa emergência, foi esta a sobremesa escolhida. Pela facilidade, pela falta de paciência e inspiração, enfim, se eu consegui tão bom resultado em tão mau cenário, tenho a certeza que farão um brilharete. Aproveito para agradecer todo o carinho e preocupação que têm demonstrado aqui no blog e na página de facebook para com a minha princesa. Felizmente ja regressou à vida normal. Os res

Aguardentes & Licores

O ano passado lancei-me na 'arte' de fazer licores para oferecer nos cabazes de Natal. Comprei uma aguardente de boa qualidade e segui duas receitas publicadas na revista da Bimby "Momentos de Partilha". O resultado final foi muito apreciado pelos convivas a quem ofereci, já que por casa ninguém é apreciador de álcool, nem nas maçãs assadas (felizmente só se estraga uma casa) e por isso nem provamos o resultado final. Este ano tentei perceber um pouco mais sobre este universo das aguardentes (a base dos licores). Em jeito de 'Resumo' tenha em atenção o seguinte: O primeiro factor a ter em consideração, quando se faz um licor, tem a ver com o teor alcoólico da aguardente porque a quantidade de água e açúcar que se vai utilizar depende disso. Isto é, se tiver um teor de álcool de 40º, para 1 litro de aguardente, deve-se utilizar cerca de 500 gr de açúcar e 650 ml de água. Se tiver um teor de álcool de 70º, para 1 litro de aguardente, deve-se utilizar a mes

Molho cervejeira

Quem estuda economia ou gestão costuma falar sobre a curva de crescimento das empresas. Na verdade, todas as empresas têm o seu momento de crescimento, expansão e algures no tempo, a estagnação e a morte. Mais cedo, ou mais tarde, é o que acontece. Claro que há empresas que levam mais tempo do que outras a chegar ao declínio… Veja-se a Coca-cola, veja-se a MacDonalds… Independentemente da concorrência, são empresas com história que se mantêm até hoje como lideres, que ultrapassaram todos os momentos de expansão e contração da economia. Em minha opinião isto acontece por variadas razões, seja pela gestão, pelas ações de marketing, pela publicidade, mas acima de tudo, pelo segredo que os seus produtos encerram. Pela inovação que trouxeram quando chegaram ao mercado. Tentando passar isto para o panorama nacional, veja-se a Portugália e o seu molho que se mantém inalterado desde sempre (dizem). Passou de uma cervejaria de Lisboa, a uma cadeia de restaurantes espalhada por todo o país.