Avançar para o conteúdo principal

.

Bacalhau em festa!

Quando casei estava na moda as quintas, onde as bodas se realizavam, servirem um bacalhau carregado de cebolada e tomate, polvilhado com pickles e salsa. Tipo, uma versão de forno, do célebre bacalhau à Minhota… Apesar de não gostar de pickles e de ser um tipo de comida algo ‘pesada’, confesso que gostava bastante.

Resolvi tentar reproduzir em casa… Claro está, ao meu gosto, porque apesar de ser fã do prato, também acho que tem demasiados ingredientes ‘pré-fabricados’ na sua confecção.

Assim, fiz uma cebolada simples, com tomate fresco e que resultou muito bem com o pimento. Apesar de não ter a mesma cor e sabor, foi aprovadíssimo cá em casa.

Bacalhau à parte, e já que falamos de tomate fresco, hoje deixo algumas considerações sobre a opção de (não) utilizar tomate de lata… Não tenho nada contra os produtos enlatados, muito pelo contrário, acho que simplificam e muito a vida de quem trabalha e de quem tem pouco tempo a perder… Ainda assim, prefiro, sempre que posso, comprar tomate na altura em que ele está no seu ponto óptimo (e mais barato!) e congelá-lo (claro está que tenho a vantagem de ter uma arca frigorífica onde o posso armazenar). O tomate em lata deixa a comida com uma cor e sabor diferente, mais apurado, mas honestamente prefiro utilizar fresco. Deixo os enlatados para situações de maior urgência.

Dependendo do tempo e espaço que tenho na arca, ou congelo o tomate inteiro, ou tiro logo a pele assim que chego a casa e trituro na Bimby e divido por sacos com 3 a 4 tomates cada. Quando preciso de cozinhar é só retirar a quantidade que pretendo e adicionar. Claro está que esta modalidade ocupa também menos espaço no congelador.

Outra vertente desta minha opção é também a poupança que faço ao preterir o tomate enlatado em relação ao fresco… É incomparável… Mas claro está, tudo tem o seu preço, mesmo o tempo que dispomos para este tipo de tarefas.

___________________________________________

Bacalhau de festa

[serve 2 pessoas]




Ingredientes:

- 2 postas de bacalhau

- 4 batatas médias

- 230 gr de cebola (2 cebolas)

- 4 dentes de alho

- 2 tomates

- ¼ de pimento vermelho

- 2 colheres de sopa de polpa de tomate

- 2 folhas de louro

- 50 ml de vinho branco

- azeite qb

- sal e açúcar qb




Preparação:

Corte a cebola às rodelas finas (auxiliei-me de uma mandolina para o fazer) e os alhos em lâminas. Deite numa frigideira anti-aderente com azeite e as folhas de louro. Deixe cozinhar lentamente até a cebolada ficar mole e transparente. Adicione o tomate picado e a polpa de tomate e deixe cozinhar mais um pouco. Adicione o vinho e deixe evaporar. Tempere de sal e açúcar (para quebrar um pouco da acidez do tomate).

Num tabuleiro de forno, disponha as postas de bacalhau e as batatas cortadas em gomos temperadas de sal. Por cima das postas coloca metade da quantidade de pimento às tiras finas. Coloque por cima metade da cebolada e termine com as restantes tiras de pimento que reservou. A restante cebolada pode misturar com as batatas.

Leve ao forno a 200º cerca de 1 hora, mas vá controlando para não queimar e regue com o azeite que vai libertando.

__________________________________________

Comentários

  1. A tua sugestão é fantástica!
    Ficou uma refeição mesmo apetitosa.

    ResponderEliminar
  2. Cá por casa as minhas cobaias raparam o prato :-). É sempre bom sinal.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Aguardentes & Licores

O ano passado lancei-me na 'arte' de fazer licores para oferecer nos cabazes de Natal. Comprei uma aguardente de boa qualidade e segui duas receitas publicadas na revista da Bimby "Momentos de Partilha". O resultado final foi muito apreciado pelos convivas a quem ofereci, já que por casa ninguém é apreciador de álcool, nem nas maçãs assadas (felizmente só se estraga uma casa) e por isso nem provamos o resultado final. Este ano tentei perceber um pouco mais sobre este universo das aguardentes (a base dos licores). Em jeito de 'Resumo' tenha em atenção o seguinte: O primeiro factor a ter em consideração, quando se faz um licor, tem a ver com o teor alcoólico da aguardente porque a quantidade de água e açúcar que se vai utilizar depende disso. Isto é, se tiver um teor de álcool de 40º, para 1 litro de aguardente, deve-se utilizar cerca de 500 gr de açúcar e 650 ml de água. Se tiver um teor de álcool de 70º, para 1 litro de aguardente, deve-se utilizar a mes

Claras

Hoje trago-vos uma forma perfeita de aproveitar claras. Cá por casa congelam-se! Sim pode congelar claras e utilizá-las posteriormente em bolos, omeletes, enfim, no que quiser. A melhor forma de as utilizar é tirá-las do congelador e deixá-las descongelar no frigorífico. No entanto, se as quiser utilizar no momento, por exemplo, num bolo, basta tirar do congelador e picá-las num robot de cozinha (na Bimby, carrego no turbo algumas vezes, até ficarem picadinhas). A partir desse momento pode levantar as claras normalmente. Simples, certo? Como tinha dito AQUI , a passagem do ano não foi a desejável… E numa emergência, foi esta a sobremesa escolhida. Pela facilidade, pela falta de paciência e inspiração, enfim, se eu consegui tão bom resultado em tão mau cenário, tenho a certeza que farão um brilharete. Aproveito para agradecer todo o carinho e preocupação que têm demonstrado aqui no blog e na página de facebook para com a minha princesa. Felizmente ja regressou à vida normal. Os res

Dia um... Na cozinha! - aniversário.

Adoro o intercâmbio culinário que acontece no local de trabalho e não só. Adoro partilhar receitas e que partilhem receitas comigo. Adoro. Foi assim que nasceu o blog. Comecei por trazer alguns bolinhos, foram pedindo as receitas e quando dei conta estavam a propor-me criar um blog. Não um blog com o intuito disto ou daquilo. Um blog para os amigos poderem consultar as receitas que resultam lá em casa. Um blog que me ajudasse a organizar as minhas próprias receitas e todas aquelas que experimento e gosto e tomo como minhas. Este blog é isso mesmo – o meu livro de receitas. E adoro consultá-lo quando tenho dúvidas de como fiz este ou aquele prato que resultaram tão bem. Serve o efeito para o qual foi criado, percebem? Faz-me feliz, o que é ótimo atendendo ao tempo que dispenso a este projeto tão simples, mas tão trabalhoso. Isto para vos contar que num destes dias um colega de trabalho, pelo seu aniversário, trouxe-nos um bolo muito especial – um bolo de nozes com doce de ovos. Inic