Desde que tenho o blog tenho tentado ter mente aberta relativamente a um conjunto de produtos que não fazem parte, historicamente, do percurso alimentar da minha família.
Como curiosa que sou, tenho experimentado, aos poucos e poucos e confesso que depois de ter utilizado a quinoa, com tão boa aprovação cá por casa, um novo conjunto de experiências se seguiram e vão continuar a seguir. Não só porque estou a tentar criar refeições mais saudáveis, como nos dias que correm há um sem número de intolerâncias que obrigam a optar por alguns dos nomes que vos trago hoje. Tento, com isso e sendo o blog um veículo de partilha, chegar a um maior número de pessoas. Não se trata de agradar a gregos e troianos, mas sim levar-vos a experimentar coisas novas, mostrar-vos a variedade imensa de produtos à nossa disposição e que permitem que se possa ter uma alimentação saudável e variada, sem que tenhamos de comer o mesmo todos os dias.
Quando comecei a pesquisar um pouco sobre a temática, confesso que me senti uma verdadeira naba… Achei que eram tudo tipos de cereais! E nenhuma referência na internet conseguiu na totalidade tirar algumas das dúvidas. Sabem quando tentamos perceber o que é uma coisa, mas a própria explicação tem termos que desconhecemos e que por sua vez temos de pesquisar sobre os mesmos??? Foi assim que começou este post, que mais não é do que uma tentativa de resumir tudo o que li, em português, italiano, inglês, linguagem técnica e amadora… E simultaneamente tirar-vos algumas dúvidas sobre alguns produtos ‘diferentes’.
Quinoa > a quinoa é a semente de uma planta originária da América do Sul. É considerada um dos alimentos mais completos do mundo. Não contém glúten. Pode ser utilizada em saladas, mas também pode ser transformada em farinha e utilizada na panificação e pastelaria em substituição da farinha de trigo.
Espelta > é um primo afastado do trigo, originária do Irão e que pode ser utilizada da mesmíssima forma que o trigo – panificação e pastelaria, por exemplo. Mas a espelta pode, não só encontrar-se à venda sobre a forma de farinha, mas também em forma de grão e depois de cozido pode ser utilizado como se fosse arroz, ou mesmo em saladas, tal como na quinoa. Contém glúten.
Bulgur > a forma mais comum de utilização do bulgur é no tabulé ou no pilaf. É muito utilizado na cozinha Síria e Libanesa, bem como na cozinha mediterrânea. Na verdade, é o resultado de uma preparação feita com trigo duro que previamente é cozido, depois seco ao sol e depois partido e separado de acordo com o tamanho do grão que resulta. É considerado um grão integral pois a pele e o gérmen são deixados intactos durante o processo. É um excelente substituto do arroz e do couscous. Contém glúten.
Couscous > é típico dos países do Norte de África de tradição árabe e é obtido através da farinha de trigo amassada até formar pequenos grãos que são cozidos (processo hoje já amplamente industrializado). Durante o processo de moagem do trigo há duas substâncias que se destacam: a sêmola (que se obtém pela rutura do grão de trigo na 1ª passagem no processo de moagem) e a semolina (que tem o tamanho intermédio entre a sêmola e a farinha e que resulta de diversas passagens no processo de moagem). O couscous é feito de semolina e por isso contém glúten (já encontrei sem glúten, mas isso é um processo posterior ao processo do couscous propriamente dito).
Espero ter ajudado a tirar algumas dúvidas. Em breve vão começar a aparecer alguns destes produtos, aqui pelo blog, sobre as mais variadas formas!
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Eu também tenho tentado diversificar, e com o pretexto do blog ganhámos melhores hábitos cá em casa, sem andar sempre com os mesmos alimentos ;)
ResponderEliminarbjo
ana
http://amarmitalisboeta.blogspot.pt
Nem mais. É tão aborrecido comermos sempre o mesmo!
EliminarFico a aguardar receitas com esses ingredientes. Agora com a primavera queria uns pratos mais leves e saudáveis. Mas tenho um guloso supremo cá em casa, tarefa árdua. :)
ResponderEliminarVao aparecer Filipa. Ate porque cá por casa estamos a precisar de comidas mais leves, em modo de dieta :-). Claro esta, sem sacrificar sabor :-)
Eliminarhoje já aprendi alguma coisa!
ResponderEliminarobrigada pela partilha :))
Gostei muito do post, aprendi alguma coisa. Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarBjs
Há tanta diversidade e informação que por vezes em vez de conseguirmos aprender baralhamos nos mais...
ResponderEliminarEsta informação que dás é simples e mesmo os mais leigos no assunto ficam um pouco mais elucidados com estes alimentos. Aqui em casa só os adultos experimentam e consomem qualquer um deles e até hoje fazem parte da nossa alimentação.Apesar de ainda não ter receitas com eles no blog (por enquanto) são para mim um Mundo ainda com muito para explorar e com muitas receitas testadas e aprovadas....
Bjoka
Rita
Também já inseri o bulgur e a quinoa cá em casa :)
ResponderEliminarBeijinhos e tem uma óptima semana! :D
Uma das vantagens de ter um blogue é que nos dá mais motivação para experimentar coisas novas e diferentes! Também tem acontecido comigo e é fantástico.
ResponderEliminarJá comi quinoa e gostei muito mas ainda não me atrevi a fazer em casa, bjks
ResponderEliminarÉ relativamente simples.basta cozer como se fosse arroz. Em caso de duvida ate a própria embalagem explica! Vale a pena fazer em casa!
EliminarOlá!
ResponderEliminarGostei muito do post!
Confesso que não são habitués Da Nossa Cozinha, mas vou gostar de juntar-me a ti nesta aventura gastronómica. Aviso já que parto do nível 1 nesta matéria...
Um beijinho,
A Cozinheira
http://danossacozinha.blogspot.pt/
Olha amiga, muito elucidativa esta tua publicação, confesso que acabei por fazer algo que ADORO: aprender !
ResponderEliminarE já aprendi contigo alguns aspectos que desconhecia acerca desses ingredientes.
Confesso que até há pouco tempo, tínhamos por aqui uma alimentação muito tradicional, aos poucos tenho tentado alterar rotinas e sabores mas não é fácil, pois por aqui reinam pessoas com gostos muito especificos e enraizados em hábitos antigos...
Mas penso que aos poucos e com sabedoria conseguirei ganhar alguns pontos ! :)
Beijinho grande querida e obrigada por estes tão úteis esclarecimentos !:)
Isabel