Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2013

.

Um pão... Diferente!

Não sei se já vos aconteceu alguma vez mas sabem quando olhamos para uma receita e a combinação de ingredientes nos parece estranha? Estranha o suficiente para passar à frente e achar que é uma receita que não vale a pena fazer? Pois às vezes, acontece-me… Assim como me acontece comprar um livro por causa de uma receita ou outra e depois achar que as restantes receitas nada têm a acrescentar às refeições cá de casa. É meio caminho andado para arrumar esse livro e não voltar a folheá-lo… Pois a lição/mandamento de hoje é: não desdenhar de receitas com ingredientes estranhos! Pelo menos enquanto não as experimentarmos! Um destes dias compramos um livro novo de pão cá para casa. Um daqueles livros que há à venda nos supermercados, pequenos, mas cujo título me era familiar porque já tinha visto algumas bloggers inspirarem-se nele. Por isso, resolvi comprá-lo. Enquanto jantávamos, eu e o Mário, devorámos o livro… Imagens fantásticas, receitas surpreendentes até que aterramos numa re

Mais uma variação

O maracujá sempre foi uma fruta que nunca apreciei. Acho-o demasiado caro e demasiado ácido e por isso, nunca fez parte das nossas escolhas e da fruteira cá de casa. Mas vá-se lá saber porquê, ao abrigo da minha decisão de dar segundas opções às coisas, resolvi comprar e depois de ter aprovado as últimas duas experiências, acho que aprendi a tirar proveito da acidez do fruto e tenho comprado de forma recorrente (só falta começar a baixar o preço para se tornar mais acessível). Uma das experiências muito apreciadas cá por casa foi mesmo esta que trago hoje. O que não me deixou de surpreender porque o kefir tem um travo ácido mas ficou lindamente com o ácido do maracujá. Aliás, tenho percebido que são os aromas/sabores mais ácidos que têm casado melhor com o Kefir o que não deixa de ser surpreendente nestas regras teóricas dos ‘casamentos perfeitos’ de ingredientes. Não deixem de experimentar e acima de tudo provar, porque a quantidade de açúcar a adicionar é sempre dependen

Gumelo

Gostar de cogumelos é algo com cerca de 10 anos… Acho que, basicamente, resume-se ao momento em que comecei a cozinhar e a explorar ingredientes. Sim era uma esquisita de primeira quando era mais nova… Na verdade ainda sou um pouco assim, há coisas que não me passam no estreito, por assim dizer, na garganta. Quando vi alguém publicitar a empresa Gumelo , falei logo no assunto ao Mário e claro, juntou-se a fome à vontade de comer. Encomendou logo de imediato! Se há coisa que adoramos é ver crescer o que vamos comer (só se aplica aos vegetais e frutas, carne/peixe nem pensar!). Recebida a embalagem em casa confesso que é impressionante vê-los crescer. A única coisa que é necessário fazer é regá-los todos os dias, isto é, ocupa 10 segundos do seu tempo diário. E depois de pararem de crescer, cortá-los e comê-los e depois voltar ao ciclo! Sim, porque cada caixa deverá dar para três vezes!!! Esta refeição foi a escolhida para a primeira apanha. Para cogumelos de qualidade impar, só po

Farinha de grão

Ser blogger de culinária, para mim, vai muito além do simples ato de publicar receitas, partilhar conhecimentos. Para mim, tem sido um processo de autoconhecimento, de crescimento e aprendizagem e também de algum contágio. A sensação de mudarmos positivamente a vida e os hábitos dos outros é simplesmente única… Assim como a sensação de estarmos mais ricos a cada dia que passa, a cada nova receita, a cada nova técnica, a cada novo ingrediente… Assim é na culinária, assim é quando transpomos para a nossa vida. E se na vida me considero uma constante insatisfeita e curiosa, neste meu alter-ego também o sou… Claro que é uma característica acre e doce. Que me transporta diariamente numa montanha russa de sentimentos bons e maus. Bom. Isto para dizer que visito periodicamente (em tempos de forma mais assídua) mais de 200 blogs de cozinha… É um processo que me dá gozo e inspiração, mas também alguma frustração por não conseguir comentar tudo o que gosto, tudo o que leio e vejo. Numa dessa

Doce de morango II

Os morangos começam a chegar em avalanche cá por casa. Sendo uma fruta relativamente perecível, é quase impossível consumirmos 5 a 10 kg de morangos numa semana… Assim, entre aqueles que se vão consumindo, há alguns que vão sendo congelados e outros que são transformados em doce. E desta vez resolvi juntá-los com alguns aromas muito apreciados por nós, ligeiramente diferentes dos utilizados AQUI . Ficou muito bom! Recomendo! _______________________ Doce de morango com cravinho, canela e menta Ingredientes : - 1,320 kg de morangos - 1 kg de açúcar branco - 150 gr de açúcar amarelo - 2 cravinhos de cabecinha - 1 haste grande de hortelã menta - 2 paus de canela - 2 dl de água Preparação : Coloque todos os ingredientes ao lume e deixe cozinhar , em lume brando, até que o doce comece a fazer estrada. Outra forma de verificar o ponto do doce é tirar uma colherada para um pires. Segure no pires e vire-o ligeiramente e verifique se o doce está líquido ou s

Tortilhas de frango

A tentativa de comermos melhor, de forma mais saudável e equilibrada, tem continuado cá por casa. Tento chamar assim, porque o nome ‘dieta’ deixa-me com urticária e numa ansiedade imensa que se traduz numa vontade louca de comer asneiras… Numa destas noites lembrei-me de fazer uns crepes de frango para levar no dia seguinte para o almoço no trabalho. Uns crepes simplificados, que na verdade não levam na sua composição crepes, mas tortilhas mexicanas que enrolo como se fossem wraps ou mesmo crepes… confuso? Gramatica à parte, adoro refeições assim e normalmente preparo um molho à base de maionese e caril, que acho que liga lindamente com frango, ou então utilizo abacate esmagado, para dar a cremosidade que faz falta no conjunto. Mas os abacates na fruteira estavam demasiado verdes… E, dado que estamos a tentar comer melhor, utilizar maionese não é opção… Em busca de inspiração abri o frigorífico e dei de caras com os queijos da Marinhas , recém recebidos, ao abrigo da parceria re

Bifes de frango saltimboca

Num destes jantares a correr, em que se chega a casa às 19:10 e é suposto pormos o jantar na mesa às 19:30 , sob pena de termos uma pirralha de 3 anos agarrada às nossas pernas, resolvi fazer algo muito simples, mas cheio de sabor – Bifes de frango Saltimbocca. Consigo imaginar o Senhor que inventou esta receita a revirar-se no túmulo, porque é um uso abusivo do nome, mas chamar-lhe ‘bifes de frango enrolados em presunto e sálvia’ era demasiado comprido para utilizar numa publicação e se calhar não tão apelativo! Vamos chamar-lhe um golpe de marketing, hehehe! A receita original, pelo que sei, é feita com carne de vaca e depois de fritar os bifes é adicionado um pouco de vinho branco à frigideira para fazer um molhinho. Mas cá por casa estamos a tentar ‘comer melhor’ [leia-se dieta] e não há cá molhos no prato. E honestamente não se perdeu nada porque ficou mesmo delicioso. Aconselho a utilizarem um presunto bem sequinho e de boa qualidade. Claro está que sobre a pressão do tempo

Ingrediente - porco.

Quem se lembraria depois de um longo dia de trabalho, em que o stress imperou ao ponto de já nem me lembrar do meu nome, de fazer um lombo de porco no forno????????? Sim, euzinha! Do cimo da minha insanidade mental destes dias em que só na cozinha alivio o stress… Claro está que a cachopa reclamou, claro está que o estômago começou a trincar o pâncreas de tanta fome que tinha, mas às 20h estávamos a comer, numa imensa corrida contra o tempo e contra o forno que não tem culpa nenhuma e anda, pois claro, à velocidade de sempre. Ainda que o ache mais lento aos dias da semana ou quando tenho pressa, hehehe. E como sempre, é nestes dias mais cansados, que me lembro das maiores aventuras na cozinha… E claro que não me limitei a por o lombo no forno com um fio de azeite e alhos laminados, NÃO! Resolvi barrá-lo com mostarda, depois de o selar numa frigideira e depois cobri-lo com uma mistura de broa, alho e coentros. Às vezes acho que me deviam vergastar! Mas depois sentamo-nos à mesa, pro

Mais kefir

As aventuras com kefir continuam. Ainda que não represente nenhum ciência exata, já que face às outras receitas que tenho colocado apenas varia o sabor que conjugo com o kefir, na verdade são apenas algumas soluções, algumas ideias, alguma inspiração para quem não sabe como beber o kefir. E acreditem que todos os dias são dias de beber kefir; acabou por ser um hábito enraizado que foi, inclusive, validado pela nutricionista que acompanha o Mário. O que só pode ser um bom sinal, verdade? Pois bem, desta vez, resolvi misturar banana e baunilha, pasta de baunilha. Como já algumas pessoas me perguntaram o que é, que aspeto tem e onde podem comprar, resolvi incluir na foto. Como se pode perceber, tem uma textura ligeiramente mais grossa que a essência e na verdade é feita com baunilha (ao contrário de algumas essências que são feitas apenas com corante). A pasta traz, inclusive, sementes o que, em minha opinião, acaba por dar um toque muito bonito. Claro está que quem não tem cão,

Arroz de legumes e um passatempo.

Hoje trago uma receita simples, mas que não é por isso que é menos merecedora de um destaque no blog. Nem sempre há tempo para malabarismos, inspirações e ao contrario do que os meus camaradas de marmita acham, nem sempre estou inspirada. E quando a inspiração falha, normalmente refugio-me nas coisas simples. A verdade é que tento sempre variar bastante, porque nunca gostei de comer sempre o mesmo e porque acho importante corrermos a pirâmide alimentar e não ficarmos apenas por um dos estratos e por isso as possibilidades acabam por ser infinitas. Num destes fins de semana recebi o meu sobrinho cá por casa e tendo duas crianças em casa mais do que nunca me empenhei em servir um almoço colorido, atraente que os cativasse a comer, que tivesse cheio de vitaminas... Coisas de mãe, eu sei! Mas queria aproveitar o efeito socialização em meu favor e que explica o facto de eles comerem alfaces e brócolos na escola e em casa recusarem tudo o que seja verde. Por isso, tendo o primo à mesa,