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A mostrar mensagens de novembro, 2012

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Bazar e etc...

Para tornar os seus presentes de Natal mais 'profissionais' mas sem que percam, simultaneamente, o aspecto caseiro que se pretende, pode fazer etiquetas e colá-las nos frascos/garrafas/tubos de ensaio. Apesar de poder fazer os modelos no word, ou qualquer outro editor de texto/imagem e personalizá-los à sua maneira, se online procurar por 'etiquetas gratuitas' ou 'free label' poderá encontrar vários modelos que podem ser impressos. As etiquetas deste ano são deste site: http://blog.worldlabel.com/free-printable-labels-gallery . Sugiro que quando comprar o papel para impressão, escolha o simples, isto é, sem tamanho definido, para que se ajuste a qualquer tamanho de etiqueta e possa ser posteriormente cortado conforme entender. Eu comprei na Staples, da linha deles, estas AQUI . São bastante em conta (comparativamente às restantes marcas) e é provável que ainda sobre para os próximos natais. Relativamente aos frascos, garrafas e tubos de ensaios que pod

Aguardentes & Licores

O ano passado lancei-me na 'arte' de fazer licores para oferecer nos cabazes de Natal. Comprei uma aguardente de boa qualidade e segui duas receitas publicadas na revista da Bimby "Momentos de Partilha". O resultado final foi muito apreciado pelos convivas a quem ofereci, já que por casa ninguém é apreciador de álcool, nem nas maçãs assadas (felizmente só se estraga uma casa) e por isso nem provamos o resultado final. Este ano tentei perceber um pouco mais sobre este universo das aguardentes (a base dos licores). Em jeito de 'Resumo' tenha em atenção o seguinte: O primeiro factor a ter em consideração, quando se faz um licor, tem a ver com o teor alcoólico da aguardente porque a quantidade de água e açúcar que se vai utilizar depende disso. Isto é, se tiver um teor de álcool de 40º, para 1 litro de aguardente, deve-se utilizar cerca de 500 gr de açúcar e 650 ml de água. Se tiver um teor de álcool de 70º, para 1 litro de aguardente, deve-se utilizar a mes

Courgete em doce

No outro dia deu-me para comprar courgetes na praça... Não duas ou três, mas 2 kg delas. Olhei para elas e vá-se lá saber porquê, achei que ligavam bem com umas tangeras que me tinham oferecido e que não conseguia comer de tão ásperas que eram (mas que tinham um aroma fabuloso). Afinal, a courgete é da família das abóboras, porque não fazer doce de courgete? Até porque, se bem me lembro, não é a primeira vez que alguém o faz! Penso já ter visto algures um doce feito com courgete. Nao pode ser assim tão mau... Quer dizer, não sou grande apreciadora de doce de abóbora... Será que vou gostar de doce de courgete? Pois bem resolvi experimentar e ir mais longe! Resolvi deixar a casca, para que a tonalidade do doce fique ainda mais surpreendente. Já sei que quando oferecer este doce, terá de ser a alguém que não tenha medo de experimentar, tenha mente aberta! Uma coisa é certa, ficou maravilhoso... Já levei um frasco para o trabalho e foi aprovado (não há cobaias mais exigentes!). Em mi

Alfazema & Laranja

Mais uma semana, mais oito iogurtes prontos a ser comidos. Claro que podia limitar-me a fazer uns iogurtes naturais açucarados, ou até comprar! Mas onde raio haveria de encontrar iogurtes de alfazema e laranja? Sim, desta vez, saíram uns iogurtes com uma infusão bem aromática. Estava a meio dos cabazes de Natal quando me apercebi que já não havia iogurtes. Como tinha alfazema, que tinha acabado de apanhar, lembrei-me de dar aos iogurtes o sabor do leite creme que se faz cá por casa. Foi só juntar a laranja e receber os parabéns do marido que continua a ser surpreendido todas as semanas por iogurtes diferentes, com sabores fantásticos. Hummmmmmmm... É difícil acreditar que são iogurtes e não uma sobremesa fantástica. _________________________ Iogurtes de Alfazema & Laranja [faz 8] Ingredientes : - 1 litro de leite meio gordo - casca de meia laranja - 4 flores de alfazema (ou mais) - 100 gr de açúcar mascavado - 45 gr de leite em pó - 1 iogurte natural

Medronhos e um passeio

Este ano, o meu dia de aniversário foi passado entre o Alentejo e o Algarve. Para mim, só poder sair de Lisboa é um luxo. Respirar ar puro, ver verde, não haver trânsito para tudo e todo o lado e deixar que o relógio ande à velocidade certa, dos dias curtos de Outono mas sem stress... As vantagens de se fazer anos no dia de São Martinho é nunca me recordar de ter tido um dia de chuva... E este não foi excepção o que me permitiu passear, apanhar ar puro, correr na praia e apanhar medronhos na Serra de Monchique! Estão no ponto nesta altura do ano e estão por ali, para quem os quiser apanhar... Para serem transformados em licor e em doce para oferecer no Natal. Claro está, aqueles que escaparem ao roubar frenético da Joaninha (e da mãe) que comem medronhos a uma velocidade superior à da apanha. E em modo 'preparativos para o Natal' cá chega mais um doce para os cabazes. Espero que gostem. Ficou intrigantemente delicioso... ______________________________ Doce de Medr

Cabazes de Natal

Nos dois últimos Natais optei por personalizar os meus presentes para a família e amigos. Confesso que foi uma verdadeira loucura, por falta de organização minha, assumo! Resolvi fazer tudo muito próximo da data... Numa altura em que tenho o aniversario da minha pipoca, a recepção de Natal em minha casa, o aniversario do meu sogro e ainda o aniversario do meu sobrinho. Acho que envelheci uns 10 anos e foram muitas as noites mal dormidas. Sim, porque não estavam em causa apenas 5 ou 6 cabazes, mas mais de 20! E não estava apenas em causa fazer um doce ou outro, mas 20 potes de doce, 20 garrafas de licor, 20 garrafas de azeite aromático, 20 caixas de bombons, 20 saquinhos de bolachas, 20 frascos de azeitona retalhada à mão, etc, etc... Sim, pura loucura! Pode-se sempre argumentar que saiu mais barato... Não sei... Comprei frascos, garrafas, cestos... Enfim! Valeu a pena, sem duvida, pela cara de quem recebeu e ficou verdadeiramente surpreendido. E valeu também pela experiência:

Mais marmelos

A saga dos marmelos continua cá por casa. A parte chata é só mesmo descascá-los! Mas o meu querido Sous-Chef Mário normalmente guarda para ele essa tarefa árdua! [tenho realmente muita sorte]. Desta vez fiz um crumble . É daquelas sobremesas rápidas que coze enquanto almoçamos/jantamos e comemos quentinha saída do forno directamente para a mesa. Desta vez fiz em dose dupla! Queria levar um à minha amiga Carla que tão gentilmente no outro dia foi ao trazer-me um dos meus bolos preferidos - Bolo de Milho. Uma receita de família que ela prometeu não passar a ninguém mas que me fez, porque sabe que AMO! Eu bem já tentei replicar em casa, mas... Não tenho sorte nenhuma! Um dia consigo! Até lá vou-lhe pedir para me voltar a fazer. Estou disposta a comprar Carlinha!!! Tens de abrir uma loja, basta só venderes esse bolo! Terás sucesso com toda a certeza. Até podias exportar! Ora vês, já te arranjei um negócio de família! Se precisares de ajuda, nos meus tempos livres posso dar-te uma mãoz

Marmelos

Adoro marmelos. Acho que é uma fruta bastante versátil, ainda que subestimada. Acreditam que há muitas zonas em que só cultivam marmeleiros para fazer a divisão de terras? E que nunca chegam a apanhar os marmelos? Ou que utilizam os marmelos para a alimentação do gado? Diz o ditado que Deus dá nozes a quem não tem dentes... Cá por casa os marmelos são comprados :-(... E de salgados a doces, não há destino que esta fruta não conheça... Ainda nem há uma mês comprei os primeiros marmelos e já os assei para acompanhar carne, já fiz marmelada, iogurtes de marmelo, geleia, strudel e crumble! E é só vê-los nas bancas mais uns tempos que logo lhes arranjo novos destinos :-). Desta vez deixo apenas uma sugestão de marmelos cozidos, com uma calda deliciosa. Estes marmelos foram posteriormente utilizados num strudel e em iogurtes. Mas, claro, podem ser comidos apenas assim. Receita aprovada pelo marido que detesta marmelos e detesta erva doce. Se isto não é um bom sinal, não sei o que sej

Rissóis

Um dos salgados que mais gosto são rissóis... Recordo-me de com cinco anos passar tempos infinitos na casa da minha ama, que se chamava Bia, a fazer rissóis. A Bia era uma cozinheira reformada e nunca comi rissóis de camarão como os que ela fazia... Os meus rasgos de memórias quase me deixam lembrar da totalidade da receita... Mas falta tanta coisa... Faltam as mãos experientes, faltam os camarões de Espinho frescos com que ela fazia magia, falta a panela onde sempre mexia a massa, falta o aroma a limão que incluía quer no recheio, quer na massa, falta tudo... Como não consigo replicar de todo a receita, acabei por ao longo do tempo construir a minha própria receita. Antes da Bimby, confesso que fazia poucas vezes... Dava demasiado trabalho fazer a massa e ficava com os braços feitos em papa sempre que tinha de a mexer para descolar do tacho. Com Bimby tudo se tornou mais simples e com 100% sucesso garantido que só a Bimby dá. Estes rissóis foram feitos para um almoço que tive

Um prato quente

Com este frio chega uma vontade imensa de comer algo que nos aqueça o corpo e a alma. Eu sou friorenta até mais não... A única forma que tenho de aquecer é de dentro para fora, isto é, bebendo algo quente que me aqueça as 'extremidades' (leia-se pés, mãos, nariz e orelhas). É desolador estar na praia com os pés na areia e ter os pés gelados... E se assim é com 30 graus, conseguem imaginar o que será com 5 ou 10, verdade? Pois bem, uma sopa quentinha ajuda sempre e uma das minha preferidas é a de feijão verde... Como sabem, não consigo fazer uma sopa igual a outra, mas esta ficou tão boa que resolvi apontar as quantidades de cada legume que utilizei para poder replicar. E partilhar convosco, claro! Espero que gostem. _______________________________ Sopa de feijão verde [serve 4 pessoas] Ingredientes : - 3 batatas (150 gr) - 1 cenoura (70 gr) - 1 alho francês (90 gr) - 1 nabo pequeno - meia courgete - 200 gr de abóbora - 800 gr de água - 200 gr